“Dize-lhes: Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, não tenho prazer na morte do perverso, mas em que o perverso se converta do seu caminho e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que haveis de morrer, ó casa de Israel?” (Ez 33:11).
Muitos têm se maravilhado, assim como eu, ao ler na Sagrada Escritura, quão poucos serão salvos, e que a maior parte, até mesmo daqueles que são chamados quando ouvem o Evangelho, serão eternamente achados fora do Reino dos Céus, e serão atormentados com os demônios no fogo eterno. Os Infiéis não querem crer nisso quando lêem a Bíblia, recusam a acreditar, mas no futuro sentirão este fato. Aqueles que acreditam são forçados a clamar com Paulo: "Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!”
Acaso, a própria natureza não ensina a todos nós que devemos colocar a culpa sobre os que praticam o mal. Portanto, quando vemos algum feito cruel um princípio de justiça levanta-se e provoca-nos para que procuremos saber quem fez isso, para que o culpado receba o que merece. Se víssemos um homem assassinado, com seu corpo feito em pedaços, quereríamos encontrar o assassíno. Diríamos: "Oh! quem fez este ato cruel?”. Se uma cidade fosse incendiada intencionalmente você perguntaria: “Que pecador miserável fez isso?”. Assim, quando nós lemos que a maioria será lançada no do inferno para sempre, nós necessariamente perguntamos: “Quem é a culpado deste fato terrível?”, “Quem é tão cruel a ponto de ser a causa de uma coisa como essa?”.
Podemos declarar, como muitos, que satanás é o culpado. De certa forma é verdade, mas isso não resolve a dúvida, pois e ele não força os homens a pecar, mas tenta-os ao pecado, e deixa a cargo de suas próprias vontades se vão fazer isso ou não. O diabo não os força a pecar. Ele não levar os homens a uma cervejaria e força-os a despejarem bebida em suas bocas, nem os põem em uma prisão para que não possam ir e servir a Deus, nem tira a força seus pensamentos santos. Necessariamente ficamos com duas opções: Ou Deus é o culpado, ou o próprio pecador. No entanto, Deus não assume tal culpa, e o pecador normalmente também não. Esta é a controvérsia que quero tratar em meu texto.
Pode ser divulgado amplamente, desde que indicada a fonte!
Tradução: Coelho Jr.